A prestação média fixou-se em 404 euros, um euro acima do valor de março de 2024 e 63 euros acima do registado em abril de 2023, o que traduz uma variação mensal de 0,2% (variação nula no mês anterior).
Os juros representaram, em abril, 61% da prestação média do crédito à habitação, face a 48% em abril de 2023, apesar de a taxa de juro implícita ter descido pelo terceiro mês consecutivo, para 4,606%, divulgou hoje o INE.
Estes números foram adiantados pelo Ministério das Infraestruturas e Habitação, em resposta a questões da Lusa, indicando ainda que no total este até ao momento o programa permitiu disponibilizar 104 habitações.
Miguel Maya elogiou ainda a medida da garantia pública para viabilizar o crédito à habitação de jovens, mas salientou que "faltam os detalhes da medida" e "o diabo pode estar nos detalhes".
No debate quinzenal com o primeiro-ministro, no parlamento, o secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, acusou o Governo de estar a “aproveitar os problemas que existem, não para os resolver em função das necessidades da maioria, mas para abrir novas oportunidades de negócio para uma pequena minoria”
Os 18 municípios da Área Metropolitana de Lisboa (AML) avaliaram em 1.500 milhões de euros, 1.300 dos quais provenientes do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), o investimento necessário para reabilitar 20.500 casas e construir 4.600 novas habitações.
A apresentação da Nova Estratégia para a Habitação veio trazer mais questões e dúvidas, que respostas. Ainda assim, fica a sensação de que muitas das medidas elencadas nada trazem de novo.
Comissão Europeia assinala que os mercados imobiliários da União Europeia moderaram-se em 2023, com diversas variações regionais, mas adianta esperar “que os preços imobiliários voltem a aumentar em breve”.
Bruxelas recorda que no quarto trimestre de 2023 os preços da habitação na zona euro situaram-se 1,2% abaixo do nível do ano anterior, enquanto os preços na UE se situaram 0,2% acima.
Desde 9 abril foram registadas seis mil entradas no intermediadora de crédito Gestlifes que coincidiu com a apresentação do novo programa governamental para a habitação.
Das 300 habitações disponíveis, 188 surgem pela via do Porto com Sentido, ou seja, “são arrendadas ao município, que, por sua vez, as subarrenda a valores acessíveis.
Estudo da IKEA comprova que a habitação é o lugar favorito da maioria dos portugueses, mas as alterações continuam a ser fonte de preocupação. Cátia Carvalho afirma que bem-estar, sustentabilidade, arrumação e privacidade ocupam prioridades.
Seja para comprar ou para arrendar, são poucos os polos urbanos em Portugal em que as famílias gastam abaixo da taxa de esforço recomendada, ou seja, 33%. Esse esforço aumentou consideravelmente desde o primeiro trimestre do ano passado, de acordo com a plataforma "idealista".
Quero deixar claro que considero a idade e a juventude de Sebastião Bugalho, ao contrário do que ouço ser muito criticado, como algo de muito positivo.
"Não regular o mercado, não fiscalizar o mercado, que é aquilo que nós propomos, não vai resolver nada. Vai tudo piorar e a selvajaria vai continuar. E isso não é aceitável", afirmou o secretário-geral da AIL, António Machado.
A Associação de Inquilinos Lisbonense (AIL) considera que a Nova Estratégia para a Habitação, apresentada pelo Governo, vai "piorar" o mercado e manter a "selvajaria" e receia que nos contratos antigos o objetivo seja transformá-los em "precários".
O Porta a Porta lamenta a não regulação do preço das rendas, recordando que “o arrendamento significa cerca de 20% do mercado imobiliário nacional e é determinante na vida dos que menos têm e menos podem”.
Líder dos promotores considera que, apesar de algumas das medidas serem positivas, não são novidade porque já vinham do anterior Executivo. Responsável da JLL defende que o programa pretende responder ao aumento da oferta de casas. Contudo, os dois especialistas concordam num ponto: a incógnita temp
O comentador elogia a aposta nos jovens e a restauração da confiança na habitação, dado os preços estarem "incomportáveis" devido à falta de oferta no mercado.
"Não sendo disruptivo com as várias medidas de interesse que estavam em curso ou vinham de trás", o programa para a habitação do Governo é um "avanço positivo", afirma a Ordem dos Arquitectos.